Uma nova pesquisa de avaliação de governo indicou que 60% dos eleitores brasileiros aprovam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esse é o maior índice já registrado pela série histórica do levantamento Genial/Quaest, iniciada em fevereiro. Lula também teve uma melhora entre evangélicos e moradores da Região Sul, agrupamentos que concentram um grande número de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
avaliação do trabalho feito pelo petista cresceu quatro pontos percentuais em comparação à pesquisa anterior feita em junho pela Quaest. 35% do eleitorado disse que desaprova a atuação do presidente, porcentual cinco pontos abaixo do registrado na pesquisa anterior.
Na avaliação geral do governo, 42% consideram positivo mandato do chefe do Executivo, um crescimento de 5 pontos percentuais em comparação com o estudo anterior. Outros 29% avaliaram como regular o desempenho da gestão petista e 24% qualificam como negativo. Em junho, a reprovação do governo estava na casa dos 27%.
A aprovação de Lula também aumentou entre o grupo evangélico que, nas eleições de outubro, foi um público-alvo da campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em junho, 44% aprovaram o trabalho feito pelo petista, agora, 50% avaliam positivamente. Os que desaprovavam eram 51% e passaram a ser 46%, uma redução de cinco pontos percentuais.
Na região Sul, também houve resultados positivos para o presidente. O sua aprovação subiu de 48% para 59%, um crescimento de 11 pontos percentuais. A sua rejeição também caiu em 11 pontos, diminuindo de 49% para 38%. Nas eleições de outubro, Bolsonaro venceu por 58,9% a 41,1%, uma diferença de quase três milhões de votos válidos. Pela primeira vez desde o início da série histórica, o trabalho feito por Lula é mais aprovado do que rejeitado em todas as cinco regiões do País, com destaque ao Nordeste, tradicional reduto petista, onde 72% apoiam a sua gestão.
Entre aqueles que disseram que votaram em Bolsonaro no segundo turno, 70% desaprovam o petista, com uma redução de seis pontos percentuais comparado à pesquisa feita em junho pela Quaest, que estimou a rejeição deste público em 76%. A aprovação do petista entre os eleitores do ex-presidente cresceu de 22% a 25%.
Fonte: Estadão