
Em nota enviada à redação do Portal Vilson Nunes nesta terça-feira (31), a família de Sanne Pereira da Silva, de 24 anos, se manifestou sobre o episódio polêmico ocorrido no último final de semana, em 28 de dezembro, em Riacho de Santana (BA), quando a jovem foi acusada de injúria racial durante abordagem policial que foi amplamente divulgada nas redes sociais.
Segundo a família, o vídeo que circula na internet apresenta apenas “um recorte dos fatos” e não reflete toda a dinâmica do ocorrido. De acordo com o relato, Sanne estava em uma discussão verbal com sua ex-cunhada, após consumir bebidas alcoólicas em um evento, quando foi surpreendida por uma abordagem policial que, conforme a nota, teria sido realizada “de forma violenta e desproporcional”.
A família denuncia que Sanne foi alvo de agressões físicas, incluindo um soco nas costas, sendo posteriormente contida no chão, algemada e conduzida com técnicas de enforcamento. Ainda segundo a nota, mesmo já imobilizada, ela teria sido puxada pelo cabelo, resultando em ferimentos nas mãos, pés e corpo, constatados por exame de lesões corporais.
Embora a família reconheça que Sanne possa ter tido responsabilidade por atos praticados, enfatiza que sua reação foi consequência direta das violências sofridas. “Que atire a primeira pedra o humano que, ao sofrer uma violência, não esboçou qualquer reação“, destaca o texto.
Como parte de sua defesa, a família informou que possui vídeos de câmeras de segurança, registros feitos por testemunhas e outras provas, que serão apresentados à delegacia, à Justiça, ao Ministério Público e à Corregedoria da Polícia Militar. O objetivo, segundo eles, é assegurar que os fatos sejam investigados de forma justa e que todos os envolvidos, incluindo os policiais, sejam responsabilizados por eventuais infrações.
O caso teve mais um desdobramento quando o delegado responsável, Sandro Nunes, solicitou a prisão preventiva de Sanne. No entanto, o pedido foi negado pela Justiça, que optou por impor medidas cautelares contra a acusada que responderá o processo em liberdade.
Por fim, a nota faz um apelo para que o caso seja analisado com justiça e imparcialidade, considerando todos os contextos. “O que se espera é aplicação da lei de forma justa e proporcional para todos os envolvidos“, conclui. A reportagem manteve contato com a Ascom da 38ª CIPM sobre essas alegações de violência policial e aguarda um posicionamento oficial.
[confira a Nota na íntegra da família de Sanne]
Diante da divulgação em redes sociais de fatos relacionados a ocorrência policial envolvendo a senhorita Sanne da Silva no último final de semana, 28 de dezembro, em Riacho de Santana/BA é necessário informar a sociedade sobre a verdade factual do ocorrido.
No caso em questão, o vídeo publicado em rede social é apenas e tão somente UM RECORTE DOS FATOS OCORRIDOS, apresenta unicamente O MOMENTO EM QUE ELA JÁ HAVIA SIDO ABORDADA DE FORMA VIOLENTA POR AGENTES DA POLÍCIA MILITAR E JÁ ESTAVA SENDO CONDUZIDA – o fato atribuído a Sanne ocorreu após uma série de agressões e violências praticadas contra aquela mulher. A VERDADE É QUE OS FATOS NÃO SE INICIARAM NAQUELE MOMENTO ESPECÍFICO.
Em verdade, encontrava-se em discussão verbal em uma praça da cidade, com sua ex-cunhada, logo após sair de evento festivo, no qual havia consumido elevadas doses de bebida alcoólica, quando foi abordada de surpresa e de forma violenta, pelas costas, por agente da polícia militar, que, de logo, desferiu um soco nas suas costas. Durante a abordagem excessiva e violenta, Sanne chegou a ser segurada pelo cabelo mesmo após já ter sido contida, quando estava no chão, algemada e não oferecer resistência, além de ter sido conduzida com técnica de enforcamento empregada contra si. A violência fora tamanha que as unhas de suas mãos foram quebradas durante a abordagem e apresentaram sangramento e possuía ferimento com sangramento também nos pés, além de escoriações pelo seu corpo. O que foi constatado inclusive em exame pérola de lesões corporais que foi submetida.
Não se quer retirar eventual responsabilidade por atos que ela tenha praticado, mas o que se espera é que seja dado conhecimento de todo o contexto de violência que ela já havia sofrido antes daquela reação. Que atire a primeira pedra o humano que ao sofrer uma violência não esboçou qualquer reação.
Vários vídeos de câmeras de segurança do local e outros registrados por pessoas presentes, além de fotos, áudios e testemunhos fazem parte das provas que serão apresentadas à delegacia de polícia, a justiça, ao ministério público e a corregedoria da polícia militar a fim de que os fatos sejam apurados e todos os eventuais infratores sejam devidamente responsabilizados.
Aí estava uma mulher com sua capacidade reduzida em razão de seu estado de embriaguez, que teve sua intimidade corporal exposta, que sofreu diversas agressões sendo “julgada pelo tribunal das redes sócias” sem que toda a verdade seja esclarecida. O que se espera é aplicação da lei de forma justa e proporcional para todos os e envolvidos.
Feito por Portal Vilson Nunes
2 thoughts on “Família de Sanne Silva denuncia violência policial após ela ser acusada por prática de injúria racial em Riacho de Santana”
É piada.
Veja os golpes que essa racista deferiu aos policiais militares: chutes, pesadas, socos e agressões físicas e de cunho racista.
A Justiça será feita e ela vai pagar
Essa Sanne Silva não sentiu o peso do poder judiciário
todas as vezes q uma mulher é agredida, toda sociedade é agredida também, porém, se faz necessário vigiar nossos atos, pq eles dirão quem somos!!