
Nesta terça-feira (13/08), o Sindserv de Tanque Novo, cidade localizada no sudoeste baiano, promoveu mais uma assembleia de professores da rede municipal, após a paralisação das aulas, reafirmando a força e resiliência da categoria na discussão de pautas cruciais.
Durante a reunião, foram apresentadas atualizações sobre o processo judicial referente ao reajuste e pagamento retroativo dos salários, conforme estabelece a Lei do Piso Nacional do Magistério. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que deverá se manifestar sobre o assunto.
O assessor jurídico Rodrigo Pina esclareceu temas importantes para os professores, como o terço constitucional de férias referente a 45 dias, o pagamento de horas extras trabalhadas aos sábados letivos e a readequação da carga horária dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. As orientações visaram esclarecer dúvidas e preparar a categoria para eventuais processos ou ações futuras.
Outra reivindicação da categoria é a aceleração do processo de rateio dos precatórios do FUNDEF. A tramitação, atualmente nas mãos da Comissão Mista responsável pela análise dos requerimentos e emissão de pareceres, ainda está longe de alcançar o cálculo final dos valores devidos a cada professor.
Por fim, a assembleia decidiu pela realização de uma nova paralisação em outubro, após intensa discussão. A medida foi vista como resposta à falta de atendimento das demandas por parte do prefeito, Dr. Ricardo. Mesmo diante de intimidações e ameaças de registro de faltas, os professores de Tanque Novo (BA) encerraram a assembleia com a determinação de seguir na luta por valorização, demonstrando que, unidos, podem superar os desafios e garantir seus direitos.
O OUTRO LADO
A reportagem do PORTAL VILSON NUNES entrou em contato diretamente com o prefeito de Tanque Novo (BA), Dr. Ricardo, para obter um posicionamento sobre as reivindicações e a situação atual. O prefeito respondeu que não tinha nenhuma manifestação. “Tenho não, luta deles aí, da minha parte tranquilo”, disse.
Feito por Portal Vilson Nunes
One thought on “Professores de Tanque Novo (BA) mantêm luta por valorização mesmo diante de ameaças”
Oi os alunos no mês de outubro e não para ir para a escola