
O Tribunal do Júri da comarca de Vitória da Conquista condenou, no dia 11 de março, o pastor Edimar da Silva Brito a 32 anos de prisão pelo homicídio qualificado da ex-diretora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), campus Brumado, Marcilene Oliveira Sampaio, e de Ana Cristina Santos Sampaio. O crime ocorreu na rodovia que liga os municípios de Vitória da Conquista e Barra do Choça.
A acusação foi apresentada pelo promotor de Justiça José Junseira, durante o julgamento presidido pela juíza Ivana Pinto Luz. Edimar, atualmente em prisão preventiva, cumprirá a pena inicialmente em regime fechado. Seus cúmplices, Adriano Silva e Fábio de Jesus, também estão envolvidos no crime, sendo que Adriano já foi sentenciado, enquanto Fábio aguarda julgamento, com o processo em fase de recurso.
De acordo com a denúncia, Edimar e seus dois cúmplices seguiram o carro das vítimas até que o marido de uma delas parou para ajustar a capota do veículo. Nesse momento, os réus abordaram as vítimas e, sob a ordem de Adriano, Marcilene e Ana Cristina foram forçadas a deitar no chão. Aproveitando-se da vulnerabilidade das vítimas, Edimar desferiu vários golpes na cabeça e no rosto de ambas com um bloco de concreto, causando lesões fatais.
A motivação do crime, conforme a denúncia, está relacionada a desavenças religiosas. Marcilene e seu marido haviam saído da igreja liderada por Edimar e fundado a própria congregação, o que resultou na perda de fiéis da igreja do pastor réu.
O crime foi considerado de natureza torpe, e a condenação reflete a gravidade dos atos perpetrados.
Feito por Portal Vilson Nunes