Palmas de Monte Alto: Em entrevista ao PORTAL VILSON NUNES, prefeito garante pagamento do piso aos professores retroativo a janeiro; ouça

Prefeito Manoel Rubens (Foto: Vivian Nunes/Portal Vilson Nunes)

A decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de conceder um aumento de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica causou apreensão para prefeitos e governadores para poder cumprir os valores definidos.

O reajuste, anunciado no último dia 27 de janeiro, elevaria o vencimento mínimo pago aos professores no país dos atuais R$ 2.886,24 para R$ 3.845,62. O aumento, no entanto, além de desagradar parte dos gestores municipais, também ignorou negociações que eram feitas pelos próprios ministérios da Educação, Economia e Casa Civil, que estudavam conceder um reajuste de 7,5% aos professores.

Seguindo o cronograma de reajustes do funcionalismo municipal, o prefeito de Palmas de Monte Alto, Manoel Rubens Vicente da Cruz, garantiu em entrevista concedida ao PORTAL VILSON NUNES, na noite desta terça-feira (1), que o município pagará integralmente o piso salarial dos professores, assim que a norma estiver publicada. “Estamos só no aguardo da definição por parte do Governo Federal para que o reajuste seja dado com toda segurança jurídica, com nossos professores recebendo mesmo que retroativo, mas pode ter certeza que o município de Palmas de Monte Alto está organizado para fazer o cumprimento dessas decisões, portanto, não vejo nenhum problema o cumprimento do piso, pois sempre foi a responsabilidade da nossa gestão e vamos continuar fazendo com que isso aconteça”, afirmou o gestor. [ouça]

CNM diz que Reajuste do piso nacional vai custar R$ 35 bi aos municípios

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) avalia que o impacto do reajuste salarial anunciado por Bolsonaro seja de R$ 35 bilhões para as prefeituras, e a entidade não descarta questionar a decisão na Justiça.  “Não tem um centavo do governo federal para pagamento do piso do magistério no Brasil. O dinheiro não é da União. É muito bom fazer favor com chapéu alheio”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Feito por Portal Vilson Nunes

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