O Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou nesta segunda-feira (2) a reconsideração da decisão judicial que concedeu a soltura de Cézar Paulo de Morais Ribeiro, empresário acusado de liderar uma organização criminosa e de encomendar a morte de um homem em Brumado, no sudoeste do estado. O juiz substituto de 2º grau, Álvaro Marques de Freitas Filho, determinou que o acusado permaneça em regime fechado.
A soltura havia sido autorizada pelo desembargador Jefferson Alves Assis, sob a justificativa de que Cézar necessitava de tratamento cardiológico. Em sua decisão, o magistrado destacou que a prisão domiciliar era uma medida “necessária e proporcional” à condição de saúde do réu.
Entretanto, a procuradora Maria de Fátima Campos da Cunha, do MP-BA, argumentou que o empresário também responde por outros dois crimes, incluindo homicídio, e que a decisão de soltura foi tomada durante o plantão judicial sem uma urgência evidente.
Cézar foi preso às margens da rodovia BR-122, no município de Caetité, durante a Operação Holofote, conduzida pelo MP-BA em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO). A operação investigou crimes relacionados a homicídios e atividades criminosas organizadas.
O MP-BA reforçou a necessidade de manter o empresário sob custódia como forma de garantir a segurança pública e a continuidade das investigações.
Feito por Portal Vilson Nunes
