Malhada: Moradores reclamam da demora na conclusão de reforma do Hospital Municipal

(Foto: Reprodução)

Moradores do município de Malhada, no sudoeste baiano, em contato com o PORTAL VILSON NUNES na última quinta-feira (16),  denunciaram a demora da atual gestão para concluir a reforma básica do Hospital Municipal. Além disso, há também a denúncia de que a prefeitura não arcou com os pagamentos de alguns colaboradores que deram início as obras. “Começou a reforma e parou e aí, nós funcionários que ficamos responsáveis pela pintura, ficamos sem receber, e estamos até hoje aguardando. Parou tudo e a obra ficou abandonada”, disse um dos colaboradores.

Em julho de 2022, o prefeito Gimmy Ramos publicou em suas Redes Sociais que teria assinado a ordem de serviço para a reforma do Hospital Municipal São Geraldo de Malhada, no valor de R$448.296,95 (quatrocentos e quarenta e oito mil, duzentos e noventa e seis reais e noventa e cinco centavos). O prazo estimado para a entrega da obra seria em 1º de janeiro de 2023. No entanto, a obra não foi concluída. Recentemente, em 5 de maio deste ano, quase 2 anos após o anúncio, Gimmy voltou a publicar, nas mesmas Redes Sociais, uma outra ordem de serviço para reforma do referido hospital, no valor de R$ 643.696,66 (seiscentos e quarenta e três mil, seiscentos e noventa e seis reais e sessenta e seis centavos).

O fato intriga a população que, insatisfeita, busca respostas do poder executivo. “A prioridade da gestão parece ser realmente fazer festa, porque o prefeito é retado para fazer festa, como fez no último final de semana, mas a saúde que dizia ser prioridade vai ficando para depois. Ele consegue gastar mais de R$ 1 milhão em festividades, mas não consegue terminar uma reforma de um hospital que antes iria custar R$ 448 mil”, questionou um malhadense.

O OUTRO LADO

A reportagem levou a denúncia ao conhecimento da Assessoria de Comunicação da Prefeitura e buscou uma manifestação acerca do caso; no entanto, até o fechamento desta matéria, não houve nenhum pronunciamento.

Feito por Amanda Santos/Portal Vilson Nunes 

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