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Casos de dengue no Brasil aumentam 17,5% em 2023

(Foto: Reprodução)

Dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde indicam que os casos prováveis de dengue no Brasil aumentaram 17,5% em 2023 em relação ao ano passado. As ocorrências passaram de 1,3 milhão de casos em 2022 para 1,6 milhão de casos este ano. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado. 

“Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o ministério em nota. Os estados com maior incidência de dengue são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás.

Durante coletiva de imprensa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância de ações coordenadas de combate às arboviroses, de esclarecimento junto à população e de acompanhamento epidemiológico e cientifico das doenças. “Esta semana, voltei da COP28 [Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas] e, pela primeira vez, tivemos um evento dedicado à saúde na programação oficial.”

“Sabemos que, com as mudanças climáticas e o processo de aquecimento, há um impacto geral na saúde e, em especial, nos grupos mais vulneráveis. Há também um impacto muito acentuado em relação às arboviroses”, disse, ao citar o que classifica como um cenário desafiador.

“Esse desafio está dentro daquilo que vemos como doenças de determinação ambiental e social porque afetam sobremaneira os grupos mais vulneráveis. É onde vemos esse impacto maior. Não só pela circulação do vírus, pela transmissão via Aedes aegypti e pelos criadouros de larva, mas também porque vemos essa situação em relação aos cuidados clínicos necessários.”

Nísia lembrou que o país já possui conhecimento científico validado que permite uma maior proteção da população.

Estamos, neste momento, já pactuando muitas ações com estados e municípios. Como tudo que se faz no SUS, não é possível fazer de gabinete. Entre essas ações, destaco o fortalecimento da vigilância, o controle de vetores. Para isso, contamos com muitos meios no SUS e estamos destinando R$ 256 milhões.”

Fonte: Agência Brasil

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