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“Ato arbitrário”, diz vereador Paulo Costa sobre retirada à força de aluno de colégio militarizado em Guanambi

O vereador Paulo Costa (PCdoB) (Foto: Reprodução)

O vereador Paulo Costa (PCdoB), manifestou-se publicamente contra o que classificou como um “ato arbitrário” ocorrido na Escola Josefina Teixeira, em Guanambi. Segundo ele, um aluno foi retirado à força da instituição como forma de punição pela ausência de um boné, ação que teria violado práticas pedagógicas, desumanizado o ensino e prejudicado o direito fundamental à educação. O caso ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação de imagens do fato que ocorreu na tarde desta quarta-feira (13).

Em sua postagem, publicada na noite desta sexta-feira (15) em sua página oficial do Instagram, o parlamentar criticou duramente o episódio, afirmando que buscará informações junto à direção da escola, à Secretaria Municipal de Educação, ao Conselho Municipal de Educação e outras instituições. “Não podemos admitir a violência como filosofia de ensino, sob o pretexto do estabelecimento da ‘boa disciplina’ ou quaisquer outros fins”, afirmou. [confira na íntegra a manifestação]

Investigação em andamento

O 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), responsável pelo acompanhamento da gestão militarizada do colégio, informou ao Portal Vilson Nunes que não tinha conhecimento prévio das imagens divulgadas, mas que, após a repercussão, iniciou uma investigação administrativa para apurar o caso. O adolescente, sua mãe, o diretor e outras testemunhas serão ouvidos para esclarecer as circunstâncias do fato e atribuir responsabilidades.

Enquanto as apurações são conduzidas pela Corregedoria Geral da PM-BA, o policial aposentado envolvido será afastado de suas funções. De acordo com o major Anderson Santos, caso sejam identificados indícios de responsabilidade, o contrato do servidor com o município será encerrado. “A unidade entende que urge a necessidade da elucidação das dúvidas quanto às circunstâncias do fato”, explicou o major, ressaltando que o vínculo empregatício é administrado pelo município, conforme estabelecido em convênio.

Até o momento, nem a Prefeitura de Guanambi nem a Secretaria Municipal de Educação emitiram qualquer pronunciamento oficial sobre o ocorrido.

Feito por Portal Vilson Nunes

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