
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) disse que sua expulsão do PSL, o maior partido da base governista, foi consequência da postura do presidente Jair Bolsonaro, que não gostou de ouvir suas críticas. “Questionei determinadas ações, determinadas coisas que ele fala, a forma como o PSL foi preterido. Eu não me desentendi com ele, apenas falei verdades, mas descobri que o Bolsonaro não está preparado para ouvir verdades. Achei que era democrático, mas fui expulso do partido”, disse em entrevista ao programa Páginas Amarelas, de VEJA.
Segundo ele, a primeira decepção com o presidente veio ainda na montagem do governo, quando os nomes que indicou, principalmente para a área cultural, foram tratados com desdém pela gestão, mas nega que o rompimento tenha a ver com cargos. “A desavença não foi por cargos, porque eu não pedi cargo nenhum. Foi o Bolsonaro quem me pediu para montar esse cinturão (na área de cultura) para ele”.
Ele também citou o caso envolvendo Fabricio Queiroz, ex-motorista no gabinete do senador Flávio Bolsonaro, como um dos motivos de desavença. “O caso Queiroz fez com que a gente ficasse na defesa. Eu subi (na tribuna) e disse: ‘eu defendo a prisão do Queiroz’. Depois, o telefone tocou, era um assessor do Jair dizendo que ele não tinha gostado”, conta. VEJA O VÍDEO:
Fonte: VEJA