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Vitor Bonfim defende direito a acompanhante para paciente submetida a mastectomia

Vitor Bonfim (Foto: Reprodução)

Garantir o direito a acompanhante no pós-operatório de pacientes submetidos a mastectomia, na rede pública ou privada da Bahia é o que propõe o deputado Vitor Bonfim (PL) em projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A proposição estende o direito aos pacientes submetidos a cirurgias e procedimentos que impliquem restrições equivalentes às da mastectomia, tais como impossibilidade de alimentação, troca de roupa ou locomoção, sem a ajuda de uma segunda pessoa. O hospital ou o estabelecimento de saúde deverá proporcionar ao menos uma cadeira ao acompanhante.

Ao justificar a proposta, Bonfim explicou que a mastectomia consiste no procedimento de remoção cirúrgica de toda a mama, sendo utilizada como um dos meios indicados para tratar o câncer de mama. “Por se tratar de intervenção extremamente invasiva ao organismo, a mastectomia gera fortes efeitos colaterais, sobretudo nos primeiros dias pós-cirurgia”, observou ele. Dentre os efeitos mais comuns, destacam-se: dor, inchaço na parte superior do braço, hematoma, seroma, limitação nos movimentos dos braços e do ombro, dor neuropática na parede torácica, axila e braço.

O período de recuperação depende do organismo, podendo variar entre alguns dias, até semanas. Isso porque “alguns nervos sensoriais são cortados durante a cirurgia para remover o máximo de tecido mamário possível; o impacto posterior na sensibilidade depende da capacidade de reconstituição dos nervos afetados e dos restantes nervos intactos da área”.

“Nos primeiros dias após a realização do procedimento de retirada da mama, os efeitos colaterais são ainda maiores, qualquer movimentação se torna inviável ou é feita com muita dificuldade, uma vez que ocorre imobilização dos membros, decorrente do enfraquecimento dos músculos. Dessa forma, atividades mínimas, como movimentar os braços para se alimentar ou trocar de roupa, são praticamente impossíveis de serem realizadas”, observou Bonfim.

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