A vice-prefeita de Palmas de Monte Alto (BA), Rose Mesquita, esteve em Brasília entre os dias 24 e 28 de março, onde cumpriu uma série de agendas institucionais com foco na defesa e valorização das comunidades quilombolas do município. Durante a visita, ela apresentou demandas prioritárias e buscou recursos para garantir mais dignidade e desenvolvimento para essas populações tradicionais.
Em uma das principais agendas, Rose se reuniu com representantes do Departamento de Reconhecimento e Proteção de Territórios Tradicionais, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Na ocasião, destacou necessidades urgentes das comunidades quilombolas de Palmas de Monte Alto, como a aquisição de um trator agrícola, carro-pipa, cozinha solidária e caixas d’água.
“Não vamos descansar enquanto não virarmos a chave do descaso para a valorização dessas populações!”, afirmou a vice-prefeita.
Além da pauta quilombola, Rose participou de reuniões em outros ministérios e gabinetes parlamentares. Um dos compromissos foi com o secretário nacional de Assuntos Legislativos, Marivaldo de Castro, onde tratou de temas ligados à segurança, educação e desenvolvimento social. Também esteve no gabinete do deputado federal José Rocha, onde pleiteou emendas parlamentares e recursos para o município.
Durante a visita ao parlamentar, a vice-prefeita entregou um ofício conjunto com o prefeito Tito, solicitando recursos para a construção do canal de drenagem nos bairros São Vicente e Corante — uma demanda recorrente dos moradores dessas localidades.
Segundo ela, embora tenha cumprido diversas agendas, o foco principal foi sempre o fortalecimento das comunidades tradicionais.
“Essa causa não é só minha, é de todos nós! Juntos vamos transformar a realidade das nossas comunidades tradicionais”, destacou.
A vice-prefeita concluiu a viagem reforçando o compromisso da gestão municipal com a inclusão, o respeito e a promoção da justiça social.
“Foram dias de intenso trabalho, onde não medi esforços para buscar o reconhecimento e proteção dos territórios tradicionais, garantir políticas públicas específicas para o desenvolvimento quilombola e assegurar recursos que melhorem a qualidade de vida dessas comunidades”, resumiu.
Feito por Portal Vilson Nunes
