
Eleita como 1ª suplente do Conselho Tutelar de Palmas de Monte Alto (BA) para o quadriênio de 2020-2023, a senhora Alaney Cristina Gonçalves Rocha, protocolou no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), no último dia 8 de outubro de 2019, um Recurso Administrativo requerendo a impugnação de resultado e exclusão da candidata – Adriana dos Santos Pinto, eleita na 5ª colocação, sob acusação de descumprimento de regras estabelecidas no Edital nº 01/2019, do Processo Eleitoral.
Conforme narrativa dos fatos inseridos no recurso que o PORTAL VILSON NUNES teve acesso com exclusividade, a requerente Alaney Rocha, alega que, no dia 7 de outubro, um dia após a publicação dos resultados, tomou ciência através de amigos, conhecidos e alguns concorrentes do referido pleito, que a candidata Adriana teria infringido o disposto no item 12.1, primeiro e segundo itens, referente a proibição do candidato de promoção de transporte de eleitores, utilizando de veículos públicos ou particulares. Além disso, Alaney ainda argumentou que, na suposta fala da candidata eleita, ocorreu a presente tentativa contra a honra dos concorrentes Huguim Kalango e Bolão da Casa Velha, e por isso faz-se necessário investigação por parte da Polícia Civil.
Ainda na representação, a suplente justifica que, a comunidade montealtense tomou conhecimento da suposta irregularidade em decorrência de um áudio encaminhado pelo aplicativo WhatsApp, este que seria de titularidade da conselheira eleita – Adriana Santos, onde ela pede a outra pessoa de prenome ‘Helena’, a confirmação do ‘pessoal’ que fechou com ela, uma vez que passasse a informação que o ônibus estaria deslocando esse pessoal, porém, que não lhe atribuísse a titularidade desse deslocamento. [Confira um trecho da suposta fala da conselheira que foi juntada no recurso de forma escrita e através de mídia] “Porque eu vou arrumar o ônibus pra poder levar o pessoal, mais você não pode falar que eu vou arrumar o ônibus não pra levar o pessoal, fala que vai ter ônibus pra levar, mas que não sou eu que tô arrumando não, porque eu não posso arrumar, vê pra mim aí Helena“, diz. Nota do site – [O trecho anterior a este que consta na representação foi ocultado pelo site por trazer palavras de baixo calão].
Procurada pela nossa reportagem, a defesa da candidata Adriana, informou que, neste momento não iria se manifestar.
A presidente do CMDCA e da Comissão Especial, Rosângela Teixeira de Souza, confirmou o registro do recurso. Segundo ela, o Conselho já se reuniu, notificou o Ministério Público (MP), que forneceu orientações de como deve ser tramitado o procedimento. “O prazo de resposta da candidata acusada acabou de vencer e o Conselho está aguardando o parecer da assessoria jurídica, que inclusive já sinalizou que está concluindo o documento. Tudo tramitando nos prazos legais“, afirmou a presidente.
O Portal VN tentou manter contato com a representante do MP, para conseguir mais informações sobre o caso, mas até a publicação desta matéria não obteve êxito.