Quatro corpos de motoristas de app são encontrados dentro de sacos na capital da Bahia

Foto: Reprodução

Quatro motoristas de aplicativos foram encontrados mortos, com sinais de golpes de facão, na manhã desta sexta-feira (13), na comunidade Paz e Vida, no bairro da Mata Escura, em Salvador (BA). Os corpos foram encontrados enrolados em sacos plásticos, numa área de vegetação da localidade, a poucos metros de um barraco, onde as vítimas foram mantidas em cárcere privado, torturadas e depois executadas.

Um quinto motorista de aplicativo conseguiu escapar dos criminosos e relatou à polícia que todas as vítimas foram atraídas ao local para uma emboscada após atenderem ao chamado de duas travestis, que solicitaram as corridas para a comunidade. Lá, as vítimas foram rendidas uma a uma por três homens ainda não identificados. “Ele escapou depois de conseguir se livrar de um dos assassinos e se jogar num matagal. Ele chegou a ser perseguido, mas não conseguiram pegá-lo”, contou um agente do DHPP, que esteve na cena do crime.

Segundo a Polícia Miliar, a vítima que fugiu encontrou nas proximidades policiais do Batalhão de Guardas (BG) do Presídio da Mata Escura. Ele disse que o veículo havia sido abandonado na localidade. A partir da denúncia, policiais da 48ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Sussuarana) foram até o local informado.

De acordo com a PM, chegando lá, o carro da vítima foi encontrado, e, durante as busca aos autores do crime, foram encontrados quatro corpos em sacos, e um outro veículo abandonado nas proximidades.

Três mortos foram identificados como: Alisson Silva Damascena dos Santos, 27 anos, Sávio da Silva Dias, 23, e Daniel Santos da Silva, 30, e Genivaldo da Silva Félix, 48. Uma quarta vítima ainda ainda não foi identificada. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

A polícia encontrou quatro dos cinco carros usados pelas vítimas. A Polícia Civil informou que o titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos, Odair Carneiro, vai investigar o caso. Nenhum morador da Paz e Vida quis comentar o ocorrido.

Fonte: Correio 24h

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