A Polícia Civil de Guanambi (BA) realiza diligências ininterruptas para capturar Vilobaldo Lima Caldeiras, suspeito de matar a companheira, Sirleide da Silva Pinto, na manhã desta quarta-feira (5), na localidade de Lagoa dos Urubus, zona rural do município.
O coordenador da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Guanambi), delegado Dr. Clécio Magalhães, informou que as equipes estão em campo desde as primeiras horas após o crime:
“Nossas equipes estão realizando diligências contínuas para localizar e prender o autor. Todo o efetivo da Polícia Civil de Guanambi está mobilizado nesse trabalho”, destacou o delegado.
Ainda de acordo com as informações, Vilobaldo já havia cumprido pena por feminicídio no estado de São Paulo. Em janeiro deste ano, Sirleide registrou ocorrência por agressões físicas e solicitou medidas protetivas, que foram posteriormente revogadas a pedido da própria vítima.
O suspeito chegou a ser preso novamente em abril de 2025, em cumprimento a dois mandados de prisão, sendo um expedido pela Vara Criminal de Guanambi e outro pela Vara do Júri e das Execuções Criminais da Comarca de Mauá (SP). No entanto, ele foi liberado no dia seguinte por decisão judicial, após a expedição de alvarás de soltura referentes aos dois processos.
A Polícia Civil instaurou um novo inquérito e representou pela prisão preventiva de Vilobaldo, que segue foragido. As investigações continuam com a coleta de depoimentos de testemunhas e novas diligências na zona rural de Guanambi.
O FATO
O crime ocorreu por volta das 7h, quando Sirleide foi assassinada com golpes de faca dentro da residência onde vivia com o autor. Após o crime, Vilobaldo fugiu do local.
Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar, SAMU e Departamento de Polícia Técnica (DPT) estiveram na cena. A perícia encontrou a vítima caída em decúbito dorsal, com lesões no pescoço e vestígios de sangue dentro da casa. Além da faca utilizada, foram localizados blocos cerâmicos quebrados próximos ao corpo, indicando que eles também podem ter sido usados na ação criminosa.
Feito por Amanda Santos/Portal Vilson Nunes
