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Pesquisador da UniFG é destaque em oficina na sede do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA)

Foto: Divulgação

Representando o Observatório UniFG do Semiárido Nordestino, o Prof. Gabriel Cotrim teve participação destacada na Oficina Preparatória do segundo ciclo do PAN Rivulidae, que aconteceu nos dias 2 e 3 de julho, na sede do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA).

O CEPTA é um centro especializado do ICMBio responsável pela realização de pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas, especialmente peixes continentais. O evento contou com representantes e integrantes do ICMNio que já participaram do primeiro ciclo (2012 a 2018), secretarias estaduais de Meio Ambiente, ONGs e instituições de ensino e pesquisa.

Ao longo da oficina foram definidas a lista de espécies (total de 125) de Rivulidae a serem contempladas pelo PAN, a área de atuação do plano, painel com as principais ameaças regionalizadas e lista de possíveis participantes para a oficina de planejamento.

Na ocasião, o Prof. Gabriel Cotrim de Souza  apresentou o andamento do projeto “Os peixes anuais da bacia do Rio das Rãs” desenvolvido em parceria com pesquisadores do CEPTA. O projeto conta com a participação de outros pesquisadores, dentre os quais estão o Prof. Carlos Magno Santos Clemente, pesquisador da UniFG e o discente de iniciação científica, Renato Meira da Silva.

Rivulidae no semiárido – O projeto teve início em 2018, com a realização da prospecção e monitoramento dos ambientes de ocorrência de Rivulidae no município de Guanambi/ Bahia. Nesse momento foi consolidada a cooperação entre o CEPTA e o Centro Universitário UniFG.

Em abril, foram visitadas 18 poças no município de Guanambi, das quais nove eram poças já estudas. Foi registrado a ocorrência dos Rivulídeos em duas localidades. Com os resultados observados durante as coletas em 2018, decidiu-se realizar um estudo com maior detalhamento.

Foram mapeadas 10.909 poças ao longo de toda a bacia do rio das Rãs. A partir das poças mapeadas, foram selecionadas, de forma aleatória, 41 poças para a visita. Durante os meses abril, maio e junho foram visitadas 30 poças com um deslocamento de aproximadamente de 800 km.

Na expedição, foram feitas coletas de imagens, dados da paisagem, espécimes de peixes (quando presente), sedimentos (para análise química e granulométrica) e parâmetros físico-químicos das águas. Registrou-se a presença de Rivulídeos em duas das poças. Vale ressaltar que existe uma baixa ocorrência das espécies de Rivulideos no ambiente e que os novos pontos identificados servirão para ampliar o conhecimento das espécies de Rivulídeos com fins da preservação.

Fonte: Ascom

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