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OPINIÃO: “Tragédias 2019, com status de negligência e eterna sensação de impunidade, o tal do Jeitinho Brasileiro”

Foto: Reprodução

Ê Fevereiro… 2019 poderia acabar já, e pularmos para 2020 “hein…”

Brumadinho, sonhos, enchente, Boechat… se recorda dos 4 elementos da natureza? Terra, Fogo, Água e Ar… eles nos pregaram peças nesse ano que praticamente e/ou apenas se inicia.

Uma cidade devastada por uma lama(Terra) que soterrou sonhos e vidas, acabando com famílias de gente humilde e trabalhadeira, que se foram em detrimento a ganância de poderosos que sabiam desde outubro próximo passado, que poderia romper a qualquer momento e nada fizeram, portanto, crime.

As 10 vidas (crianças/adolescentes) que se foram buscando a realização de sonhos e possibilidade de ofertar uma vida melhor a sua família, escancara para todos nós, que a impunidade arde (Fogo), com o perdão do trocadilho, e com isso 10 famílias estão e estarão, em constante e permanente desespero pela perda de seus “anjos” que foram levar suas alegrias e buscar os seus sonhos em outros campos, mas, portanto, crime.

A água que serve para nos lavar, nos hidratar, com o descaso de todos os governos carioca, suja a cidade e desidrata pessoas que choram perdas de entes queridos (até o momento 7), e mostra que a vida de quem mais precisa é mostrada que não possuem valor, por quem deveria valoriza-la, afinal de contas, políticos precisam de votos, que são dados por eles, e quando não tratam e cuidam do seu povo, cometem crime.

Por fim, e não menos trágico, vem do ar a notícia que pegou o país de surpresa (mais uma vez!), pela pressa em almoçar com as filhas, de estar perto da família; a queda do helicóptero (que não poderia estar fazendo o serviço que estava fazendo), ceifando duas vidas, dois pais de família, um deles, jornalista conceituado, respeitado e admirado pelos seus colegas de profissão e também concorrentes de audiência (todos tiravam o chapéu para ele). O careca de todas as manhãs, que era ouvido pelo país inteiro, falou nas impunidades e dos crimes, 5 horas depois foi vítima de um acidente(?) e deixou o jornalismo, ôpa, o Brasil mais triste, e claro, lembrando, foi crime também, pois o helicóptero não poderia fazer aquele tipo de serviço.

Janeiro, Fevereiro… levaram bons, e esses se vão cedo, e nisso incluo “meu avô”, que viveu 103 anos e se foi no último sábado, e junto a Sala, morto também por negligência (crime) numa queda de avião, estão todos no céu…. preparados pra uma partida (perdoem mais uma vez o trocadilho), que vai acontecer no céu, mas homenageando Brumadinho, com atletas jovens comandados pelo “treinador” Sala, tendo um jornalista e “colunista de jornal”, desportista, Ricardo Eugênio Boechat para realizar as críticas e as imagens aéreas serão feitas pelo piloto Ronaldo Quatrucci, e meu avô e as pessoas do Rio e de Brumadinho estarão na platéia, e me permitam, a narração ficará a cargo do monstro sagrado e amigo de Boechat, Luciano do Valle.

Vão em paz, olhem por nós aqui, e que as pessoas que aqui estão, respeitem as vidas alheias, o jeitinho brasileiro deve acabar, a impunidade deve acabar, pois tem muita gente que pagou a conta com a vida.

Wesley Santana
12/02/2019

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