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Laudo confirma que homem encontrado morto em porta-malas de carro em Barreiras morreu por asfixia por sufocação direta

(Foto: Reprodução / Arte: Amanda Santos)

O laudo da necropsia confirmou que Thiago Foloni Silva, de 29 anos, encontrado morto dentro do porta-malas de um carro no dia 11 de maio, em Barreiras, no oeste da Bahia, morreu por asfixia por sufocação direta. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (28) pelo delegado Jonsivaldo Pereira, responsável pela investigação.

Segundo o Departamento de Polícia Técnica (DPT), esse tipo de asfixia ocorre quando há obstrução das vias aéreas, impedindo a respiração. Durante a análise, foi detectado um líquido amarelado no estômago e na traqueia da vítima, com características semelhantes à gasolina, o que pode ter contribuído para a obstrução respiratória.

Ainda conforme o laudo, não foram encontrados sinais de violência em outros órgãos do corpo de Thiago, o que reforça a hipótese de morte acidental. Informações preliminares já apontavam para asfixia, mas a conclusão do laudo confirmou a causa com base nos exames.

Um vídeo de câmera de segurança foi essencial para elucidar o caso. As imagens mostram o momento em que a própria vítima entra sozinha no porta-malas do carro em movimento, por volta das 12h do dia 10 de maio. O veículo estava sendo conduzido pelo dono, que não percebeu a ação.

De acordo com o depoimento do motorista, ele havia levado o carro para uma concessionária, onde pretendia vendê-lo. No dia seguinte, ao buscar o veículo e estacioná-lo em frente à própria residência, percebeu algo estranho durante uma vistoria e acionou a polícia ao encontrar o corpo no compartimento traseiro.

A vítima, natural de São Benedito, no Ceará, não possuía antecedentes criminais. Segundo relato de um amigo que o hospedava na Bahia, Thiago teria se interessado pelo carro ao vê-lo na concessionária e chegou a negociar uma possível compra. O mesmo amigo contou ainda que o rapaz havia apresentado surtos psicóticos nos dias anteriores à morte.

A Polícia Civil concluiu que não há indícios de crime no caso, e o inquérito segue com base nas evidências obtidas até o momento.

Feito por Amanda Santos/Portal Vilson Nunes

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