
O laudo cadavérico de Davi Nunes Moreira, de 14 anos, que morreu após injetar um líquido contendo restos de uma borboleta na perna, não identificou a causa da morte. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (16) pela Polícia Civil da Bahia. Novos exames estão sendo aguardados para que o caso seja concluído.
O adolescente morava na cidade de Planalto, no sudoeste baiano. Em fevereiro deste ano, ele começou a apresentar sintomas como febre, vômitos e inchaço na perna. Davi foi levado ao Hospital Geral de Vitória da Conquista, a cerca de 46 km de distância, onde relatou à equipe médica que havia amassado uma borboleta, misturado os restos com água e injetado o líquido na própria perna usando uma seringa.
O jovem morreu no dia 12 de fevereiro. Após o óbito, o pai do garoto encontrou a seringa usada escondida debaixo do travesseiro. O caso passou a ser investigado pela Delegacia Territorial de Planalto, que aguardava o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para determinar a causa da morte.
Em contato com o g1, a delegada responsável pelo caso afirmou que a hipótese de participação do adolescente em algum tipo de desafio virtual foi descartada, já que ele não possuía celular. A motivação do ato, portanto, permanece desconhecida. Ainda segundo a autoridade policial, a família só tomou conhecimento da injeção dias após o aparecimento dos sintomas, já que o adolescente não contou a ninguém o que havia feito.
O caso segue sob investigação, e a Polícia Civil aguarda a conclusão de exames complementares para esclarecer definitivamente as circunstâncias da morte.
Fonte: G1