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O julgamento do assassinato de Elielton Magalhães foi realizado nesta segunda-feira (24), no Fórum de Justiça de Guanambi. O irmão da vítima, Durvalino da Conceição, apontado como mandante do crime, foi condenado a 21 anos de prisão por homicídio qualificado. Já a esposa de Elielton, Luciana Rosa de Jesus, conhecida como “Pixita”, recebeu uma pena de 13 anos por homicídio simples, por ter auxiliado na execução do crime.
O crime e as investigações
Elielton foi morto a tiros em janeiro de 2013, na porta de sua casa, no município de Candiba. Na época, Luciana relatou que, em meio ao desespero, não conseguiu identificar o atirador. No entanto, as investigações revelaram que o assassinato foi planejado pelo próprio irmão da vítima, Durvalino, em parceria com Luciana, que também era sua amante.
De acordo com a polícia, Durvalino contratou Alessandro, conhecido como “Cerol”, para intermediar a busca por um pistoleiro. O executor foi Flávio Bezerra dos Santos, apelidado de “Perigo”, que recebeu R$ 2 mil, um automóvel Gol e uma quantidade de drogas como pagamento pelo crime.
Flávio foi preso posteriormente em Candeias e confessou o assassinato. Ele foi transferido para a Delegacia de Guanambi, onde ficou à disposição da Justiça. Apesar das provas reunidas ao longo da investigação, Durvalino e Luciana sempre negaram envolvimento.
Flávio e Alessandro foram condenados em 2014, mas tiveram suas penas reduzidas por colaborarem com as investigações. Anos depois, ambos foram mortos após saírem da prisão: Flávio morreu em uma troca de tiros com a polícia, e Alessandro foi assassinado em Candiba.
Com a condenação de Durvalino e Luciana, a Justiça coloca um ponto final em um caso marcado por traição e frieza, que chocou a população de Candiba.
Feito por Portal Vilson Nunes com informações do site Fala Você