Em sessão realizada na última segunda-feira (23), a Câmara Municipal de Igaporã (BA) aprovou por 7 votos a 4, o Projeto de Lei nº 19/2023, que cria o Fundo Municipal de Educação (FME) no âmbito do município, que tem por objetivo criar condições financeiras e de gerenciamento dos recursos destinados às ações de manutenção e desenvolvimento do ensino executadas ou coordenadas pela Secretaria Municipal de Educação.
A reunião foi marcada por polêmicas, uma vez que, os vereadores oposicionistas se alinharam com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Igaporã, em uma tentativa de impedir a votação, alegando que o procedimento estava irregular, no entanto, os mesmos edis já tinha votado a favor do referido projeto em primeira votação. Outro fato que chamou à atenção foi o equívoco no conteúdo do que estava sendo votado, conforme foi ressaltado pelo presidente da Câmara, Waldir Barros. “Durante a tarde, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Igaporã, articulado com os vereadores da oposição, convocaram os professores municipais para a sessão da Câmara Municipal que aconteceria à noite, com a alegação, que naquele dia seria votado o Projeto de Lei sobre os recursos dos precatórios, como consta nos cards que foram divulgados nas Redes Sociais“, manifestou.
Inclusive, em determinado momento da sessão, um vereador da oposição chegou a solicitar a retirada do PL para anexar emenda, porém ao ser questionado sobre qual seria a emenda, não soube informar, demonstrando desconhecimento do que estava sendo analisado em plenário. “É preciso ler e estudar o material para não passar esse vexame em público. Enganaram os professores alegando que era votação de precatórios do Fundef, mas o que votamos aqui não tem nada haver“, disse Barros.
Feito por Portal Vilson Nunes