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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciaram nesta terça-feira (25), em Brasília, a produção – em larga escala – da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue.
A ideia é produzir 60 milhões de doses anuais dentro do Programa Nacional de Imunizações para 2026 e 2027. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, explica que a meta é vacinar todo o público alvo.
“Será uma vacina em dose única e válida para os quatro sorotipos. Esperamos em dois anos poder vacinar toda a população elegível”, disse Nísia.
Idosos, por enquanto, ficam de fora porque ainda precisam ser feitos testes quanto a segurança da imunização dessa população. O acordo também prevê recursos de R$ 68 milhões para estudos clínicos que vão ampliar a faixa etária da vacinação contra a chikungunya.
O acordo assinado no Palácio do Planalto prevê, ainda, a produção da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório e a incorporação dela ao SUS. A parceria é do Butantan com a farmacêutica Pfizer. Vão ser oito milhões de doses por ano contra essa doença, que é responsável por 80% das internações de crianças pequenas, como explicou Nísia Trindade.
Vai ter vacina também contra a Influenza H5N8: 30 milhões de doses por ano. O presidente Lula não discursou no evento, mas o vice-presidente, Geraldo Alckmin, aproveitou para fazer uma linha do tempo das epidemias e surtos de doenças respiratórias que o mundo enfrentou nos últimos anos, deixando bem claro que a vacina representa um grande avanço para o país.
Outro termo assinado foi para aumentar a produção nacional da insulina Glargina, que poderá chegar a 70 milhões de unidades por ano ao final do projeto. O primeiro fornecimento já ocorre no segundo semestre. Uma parceria para o desenvolvimento de uma vacina contra a gripe aviária também foi assinada.
Fonte: Agência Brasil