Em entrevista exclusiva concedida ao PORTAL VILSON NUNES, na noite desta quinta-feira (22), o delegado Clécio Magalhães, coordenador da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) detalhou como a polícia descobriu a identidade do principal suspeito de ter matado o cigano Reinaldo Guilherme Fernandes Dourado, 21 anos, na última quinta-feira (15), na Rua João Pompílio de Abreu, no bairro Santa Luzia, na cidade de Guanambi (BA). A prisão foi efetuada nesta quinta-feira (22), por volta das 13h, na estrada de São Caetano do Sul, em Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo.
O chefe da 22ª Coorpin relatou que a investigação concluiu que o detido, identificado pelas iniciais F.D.P, de 30 anos, natural de Caçapava (SP), é o indivíduo que, utilizando-se de uma arma de fogo tipo revólver, efetuou vários disparos no interior da residência do cigano Cosme Oliveira Dourado, sendo atingido mortalmente o seu sobrinho. No momento da ação delitiva, o acusado realizou a gravação de um vídeo que foi divulgado nas redes sociais e também a ação fora gravada pelas câmeras de segurança da residência da vítima. “Na sequência da investigação foram realizadas diligências pela Polícia Civil, que conseguiu informações de que o investigado estava na cidade de Guanambi, bem como, momentos antes de praticar o homicídio realizou compra em um mercadinho“, esclareceu.
Questionado pela reportagem, Clécio esclareceu que no momento da prisão, o indivíduo teria assumido participação no crime, mas posteriormente negou. De acordo com o delegado, o acusado já tem passagens pela polícia por roubo. O coordenador reafirmou que as investigações continuam até a conclusão do inquérito policial para elucidar o caso e chegar ao mandante do crime.
Por fim, o delegado ainda falou sobre o homicídio do genitor de Guilherme, o Léo Cigano, morto a tiros, no dia 31 de janeiro deste ano, na rua Tancredo Neves, bairro Planalto, na cidade de Palmas de Monte Alto (BA). Segundo Magalhães, a Polícia Civil requereu e foi decretada a prisão de quatro ciganos integrantes de uma mesma família. “No momento, eles são considerados foragidos da justiça”, manifestou o policial. [assista]
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Feito por Portal Vilson Nunes