
Na manhã desta terça-feira (7), o Portal Vilson Nunes entrevistou o delegado titular de Palmas de Monte Alto, Dr. Denner Lucas, para esclarecer detalhes sobre o caso da sepultura violada no cemitério da Praça da Saudade, localizado no centro de Palmas de Monte Alto. A investigação, que tem gerado grande repercussão, busca identificar os responsáveis pelo crime de furto qualificado e violação de sepultura.
Questionado sobre o que foi constatado pela perícia realizada no local, o delegado informou que o trabalho técnico foi essencial para levantar evidências e indícios que possam contribuir com o esclarecimento do caso. Ele destacou que os peritos examinaram minuciosamente a sepultura e os arredores para identificar vestígios deixados pelos autores.
Em relação às investigações, Dr. Denner Lucas confirmou que algumas linhas de apuração estão sendo seguidas, mas, por questões de sigilo, preferiu não revelar detalhes.
O delegado também foi questionado sobre o fato de os objetos no caixão terem sido conhecidos por diversas pessoas antes do sepultamento. Ele considerou essa informação importante para entender a motivação do crime e não descartou que o conhecimento público sobre os pertences possa ter incentivado a ação criminosa.
Sobre os próximos passos da investigação, Dr. Denner Lucas afirmou que a equipe policial continuará analisando as provas coletadas, ouvindo testemunhas e rastreando possíveis suspeitos. Ele destacou que o objetivo é concluir o caso o mais breve possível, mas frisou que a prioridade é garantir que a apuração seja feita de forma rigorosa e precisa. [assista]
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O caso envolve a idosa Maria do Carmo Pereira, de 69 anos, falecida em 1º de novembro de 2024 e sepultada no dia 2 de novembro no cemitério local. Sua filha, Rosângela Pereira dos Santos Lima, denunciou à polícia que a sepultura foi violada no dia 3 de janeiro de 2025. Segundo Rosângela, foram furtados um aparelho celular e houve tentativa de subtrair um rádio que estavam no caixão. Os objetos haviam sido colocados a pedido da própria Maria do Carmo, antes do óbito. O crime foi registrado como furto qualificado com destruição ou rompimento de obstáculo, e as investigações seguem em andamento.
Feito por Portal Vilson Nunes