
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Guanambi, CDL, emitiu nota sobre o último decreto de lei, expedido pela Prefeitura Municipal, que restringe o funcionamento de atividades econômicas e autoriza serviços essenciais.
Diz a nota:
Ao longo dos esforços de profissionais, autoridades e da sociedade para combate à expansão da pandemia do Covid-19, temos nos mantido atentos às determinações e orientações de segurança, bem como funcionamento do comércio. Participamos de reuniões do comitê de enfrentamento e mantivemos contato com os agentes locais para apresentar as reivindicações da classe lojista.
Contudo, ressaltamos que não cabe à entidade normatizar as diretrizes de saúde adotadas pelos órgãos públicos, neste caso a Secretaria de Saúde, bem como o comportamento da comunidade diante de uma pandemia global, que oferece grave risco à saúde de todos. O município de Guanambi possui profissionais e órgãos que estão avaliando, criteriosamente, as reais possibilidades e limites possíveis neste momento.
Cientes de nosso papel, relembramos que a entidade solicitou da Prefeitura de Guanambi o funcionamento do comércio via delivery, quando esta prática ainda não era permitida, a fim de diminuir o impacto das restrições aos lojistas, colaboradores e clientes, além de outras medidas de ordem tributária, também para amenizar os efeitos negativos na economia local.
Recebemos a notícia do novo decreto novamente restringindo o funcionamento do comércio com apreensão, primeiro pela questão sanitária, pois os números vêm mostrando que a quantidade de contaminados aumenta vertiginosamente. Em segundo e não menos importante, sobre o impacto negativo no comércio já tão combalido pela crise.
É importante destacar que nas primeiras reuniões em meio ao primeiro fechamento do comércio, nas intensas conversas e negociações para reabertura, ficou convencionado na época que havendo o primeiro resultado positivo as regras seriam novamente intensificadas. Desde então, os casos positivos surgiram, esse número aumentou e nas últimas semanas os índices aumentaram, o que provavelmente embasou o novo posicionamento do município.
Nesta segunda-feira, dia 27, encaminhamos aos nossos associados uma solicitação de suas manifestações e pontos de vista sobre os impactos do atual decreto e enviaremos todos os registros em um documento a ser oficiado à Prefeitura de Guanambi, na próxima sexta-feira, 31/07.
Conclamamos pela conscientização e cuidado por parte lojistas, clientes e toda a sociedade para que não seja necessário manter o comércio fechado em função dos risco de contágio deste inimigo invisível.
Continuamos à disposição para dialogar e traçar juntos caminhos para a retomada dos negócios e fortalecimento de nossa classe.
Fonte: Ascom