
Em uma entrevista esclarecedora na tarde desta quinta-feira (14) o coordenador regional da Polícia Civil de Conquista, Fabiano Aurich, e o delegado Marcus Vinícius, divulgaram a imprensa novidades no caso do assassinato do jovem Hiago Evangelista.
Segundo a polícia, o universitário foi assassinado porque teria tentado um relacionamento com a mulher de um presidiário, que pertence a uma facção criminosa e está no conjunto penal de Conquista pelo crime de tráfico de drogas.
Com isso, as investigações apontam que o crime foi passional e também latrocínio. “Já que eles foram ordenados, também, a adquirir os bens da vítima, como o carro, que seria colocado a venda e o dinheiro dividido entre eles”, explica o delegado Marcus Vinícius, que ainda descartou qualquer possibilidade de Hiago se envolver com tráfico de drogas. “Era um menino de bem”.
De acordo com a polícia, o traficante, cujo nome não foi revelado, pediu que um comparsa, de prenome Micael, intermediasse a morte, que foi executada por Rodrigo “Playboy” e Alexandre “Parcker”
A versão apresentada pelos acusados, em audiência de custódia, de que a morte foi por causa de uma dívida de RS 2,5 mil com drogas, foi totalmente descartada pela polícia.
O traficante então ordenou a morte de Hiago, recomendado que fosse a mais cruel possível. Os comparsas seguiram a ordem do chefe e, após atrair Hiago para uma emboscada, renderam a vítima, amarraram as suas mãos, esfaquearam várias vezes e atearam fogo nele ainda vivo.
Fonte: Sudoeste Digital e Blog do Rodrigo Ferraz