
Dois dias após a chuva de granizo que atingiu Caculé na tarde do último sábado, produtores agrícolas ainda contabilizam os prejuízos que tiveram por conta do fenômeno climático que é bastante raro na região. Um desses produtores é Terezinha Salvina do Nascimento Bonfim, moradora da Fazenda Espinho.
Na manhã desta segunda-feira (07) o Informe Cidade conversou com a agricultora, que é uma das maiores produtoras de hortaliças do município de Caculé. Terezinha do Espinho, como é conhecida, disse que ainda avalia os danos sofridos em sua plantação, mas já estima uma perda de 98% da produção de que vinham sendo cultivada em uma área de aproximadamente 5 hectares.

A chuva de granizo, acompanhada pelos ventos fortes, não poupou nada. Até boa parte do milharal foi destruída, além das plantações de tomate, alface, rúcula, cheiro-verde, couve, brócolis e demais produtos cultivadas no local. Só pés de alface foram cerca de 15 mil destruídos.
A produção, que é comercializada nas feriras-livres de Caculé e cidades circunvizinhas e que também abastece os principais mercados e quitandas da cidade, ficará comprometida por pelo menos uns 60 dias, de acordo Terezinha.
“Agora é começar do zero, plantar tudo novamente pra esperar colher. Alguns ciclos, como o do cheiro-verde, por exemplo, é mais rápido, logo-logo a gente já vai ter, mas tem outros produtos que só com 50 a 60 dias pra gente poder voltar a fornecer, infelizmente. Foi um prejuízo imenso”, lamenta a produtora.
Fonte: Informe Cidade