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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) revelando que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava ciente e concordou com o planejamento de assassinatos de figuras políticas, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. O plano, denominado “Punhal Verde Amarelo”, foi detalhado na denúncia e envolvia o uso de armas bélicas e envenenamento para neutralizar os alvos.
Além de Bolsonaro, a denúncia inclui 33 pessoas, incluindo militares como o ex-ministro Walter Braga Netto e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, por crimes de golpe de Estado e organização criminosa. A PGR destaca que planos adicionais, como a frase “Lula não sobe a rampa”, foram encontrados em posse dos envolvidos.
A denúncia também indica que a execução do plano foi iniciada, com ações de monitoramento dos alvos, e que o 9 de novembro de 2022 marcaria o início da fase mais violenta. O plano foi impresso no Palácio do Planalto e levado ao Palácio da Alvorada, com registros confirmando a participação de Bolsonaro nas discussões sobre a execução das ações.
Provas adicionais incluem um áudio em que Mário Fernandes, general do Exército, relata a Bolsonaro sobre a possibilidade de executar as ações até 31 de dezembro de 2022, evidenciando o envolvimento do presidente nas tramas criminosas.
Fonte: Agência Brasil