
O porta-voz da Polícia do Sri Lanka, Ruwan Gunasekara, afirmou nesta segunda-feira, 22, que subiu para 290 o número de mortos após oito atentados a bomba contra hotéis e templos católicos no país durante o domingo de Páscoa. Cerca de 500 pessoas ficaram feridas.
Segundo Gunasekara, novas prisões foram efetuadas e, até agora, 24 pessoas foram presas pelos ataques. Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques. O ministro da Defesa, Ruwan Wijewardene, afirmou apenas que os autores são “extremistas religiosos” e pertenciam a um único grupo, sem dar mais detalhes.
Para o titular da Saúde, Rajitha Senaratne, é difícil acreditar que não tenha vido apoio externo aos terroristas. “Não acreditamos que esses ataques foram executados por um grupo de pessoas restrito a este país. Esses ataques não teriam sido bem-sucedidos sem uma rede internacional”, disse.
Segundo o jornal americano The New York Times, um alto integrante da polícia do Sri Lanka advertiu o governo, há 10 dias, sobre o risco de atentados contra igrejas no país, e que a minoria cristã do país estava na mira de um grupo islâmico radical chamado Thowheeth Jama’ath. Não ficou claro, no entanto, se as autoridades tomaram alguma medida adicional de segurança.
Fonte: VEJA