Haddad lamenta decisão do TSE que negou busca e apreensão em empresas

O candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, fala com a imprensa no hotel Matsubara, em São Paulo.

Candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não quer criar “marola” na eleição mesmo sabendo, de acordo com ele, que foi usado dinheiro de caixa dois para orientar votos favoráveis a Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial. Ele lamentou que a Corte eleitoral não tenha autorizado a realização de busca e apreensão em empresas para identificar o suposto esquema, conforme pedido pelo PT no tribunal.

O petista disse que um empresário teria de ser preso e, assim, todos os outros acabariam sendo “descobertos”. “A Justiça Eleitoral não deveria colocar panos quentes nisso”, disse o candidato petista, em entrevista coletiva em Juazeiro do Norte (CE). “É muito simples de resolver.” O petista apontou que Bolsonaro está usando empresários para bancar a disseminação de mensagens pelas redes sociais.

Mais cedo, o petista declarou que a eventual prisão de um empresário confirmaria o esquema e tiraria Bolsonaro da eleição, com a entrada de Ciro Gomes (PDT) para disputar o segundo turno.

“Chegou agora a dez dias da eleição, não querem criar marola sabendo que foi usado dinheiro de caixa dois para orientar o voto?”, questionou o candidato. O termo ‘marola’ foi usado por integrantes do TSE, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Fonte: A Tarde

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