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Seis mortes por suspeita de intoxicação por metanol são registradas em São Paulo

(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

O governo de São Paulo informou, nesta quarta-feira (1º), que seis pessoas morreram no estado por suspeita de intoxicação por metanol. Uma das mortes já foi confirmada como resultado do consumo de bebida alcoólica adulterada, enquanto as outras cinco seguem em investigação.

Ao todo, foram notificados 37 casos suspeitos. Destes, dez já tiveram a presença da substância comprovada em exames laboratoriais, e 27 ainda estão em análise.

Como medida preventiva, seis estabelecimentos foram interditados: quatro na capital, localizados nos bairros Bela Vista, Itaim Bibi, Jardins e Mooca; um em São Bernardo do Campo; e outro em Barueri.

Além disso, uma distribuidora de bebidas teve a inscrição estadual suspensa e outras três estão sob avaliação para possível suspensão.

Durante as operações, foram apreendidas 802 garrafas de bebidas alcoólicas. Em Barueri, 128 mil garrafas de vodca foram lacradas. Já em Americana, duas pessoas foram presas e 17,7 mil objetos utilizados na falsificação de bebidas foram apreendidos.

Entenda os riscos da intoxicação por metanol

O metanol é um líquido incolor, inflamável e utilizado em solventes, combustíveis e produtos industriais. Ele não deve estar presente em bebidas alcoólicas, e sua presença indica adulteração criminosa.

Quando ingerido, o fígado transforma o metanol em formaldeído e ácido fórmico, substâncias altamente tóxicas que podem causar confusão mental, convulsões, coma, cegueira irreversível e até a morte, mesmo em pequenas quantidades.

Os sintomas  incluem dor de cabeça, náusea, vômito, dor abdominal, visão turva e tontura. Em casos graves, a intoxicação pode levar ao coma.

A intoxicação por metanol é considerada uma emergência hospitalar.

Feito por Amanda Santos/Portal Vilson Nunes

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