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Diabéticos ficam sem insulina na Bahia após atraso do Ministério da Saúde

Foto: Ministério da Saúde

Setembro começou e os pacientes portadores de Diabetes mellitus e dependentes de insulina do tipo glulisina na Bahia não têm certeza e nem previsão de recebimento das canetas com o hormônio.

Acontece que, assim como outros medicamentos, as canetas de insulina são enviadas pelo Ministério da Saúde para o estado, e ainda não há uma sinalização por parte da pasta federal para o abastecimento do medicamento neste mês.

Em julho os estoques de insulina na Bahia chegaram a ficar zerados. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), que, na época, alertou sobre os constantes atrasos nas entregas do Ministério da Saúde. Após a publicação da matéria, um lote de insulina chegou a Bahia, após o atraso na entrega da programação do 3° trimestre de 2021.

A Sesab informou ao Bahia Notícias que em 19 de agosto chegaram 5.580 insulinas do tipo glulisina, completando um quantitativo para atender as pendências de julho e agosto. “Mas para o mês de setembro ainda nada nos foi enviado”, destacou a pasta estadual.

A secretaria ainda sinalizou que tem feito cobranças e enviado notificações ao Ministério da Saúde cobrando a regularização do fornecimento por meio de planejamento trimestral.

A questão dos atrasos nas entregas de fármacos não é exclusiva da insulina. Na semana passada aumentou para 22 o número de medicamentos com estoque zerado ou em iminência de falta para pacientes da Bahia por falta de distribuição do Ministério da Saúde. Um mês antes, pacientes baianos com HIV/Aids, meningite e anemia falciforme estavam com seus respectivos tratamentos ameaçados e alguns já prejudicados por falta de estoque de alguns medicamentos no estado. Na época eram 18 os fármacos nesta situação.

O problema vem sendo vivenciado na Bahia desde o início do ano. Em janeiro a Sesab notificou o Ministério da Saúde e o Ministério Público Federal (MPF) sobre o desabastecimento e apontou a falha e a insuficiência na entrega de medicamentos que fazem parte do Componente Especializado e Estratégico da Assistência Farmacêutica.

Fonte: Bahia Notícias

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