
“Este sistema não vale, lutamos por justiça, direitos e liberdade”. Esse é o tema da 25ª edição do Grito dos Excluídos, que mobiliza o país no feriado que oficialmente, é chamado Dia da Pátria ou Dia da Independência.
Mais uma vez, o povo e as lideranças de diversas organizações sociais realizaram uma passeata em Guanambi, nesta sexta (6), para denunciar o caos em que o Brasil se encontra: desemprego, estagnação econômica, crimes ambientais, desmontes e retrocessos.
“Os nossos direitos estão sendo solapados e este sistema não vale, lutamos por justiça, direitos e liberdade”, afirmou a coordenadora do Grito dos Excluídos de Guanambi, Professora Adriana, no início da concentração que reuniu o povo na Praça da Pizzaria no bairro Alvorada.
Realizada desde 1995, a manifestação, que surgiu dentro da Igreja Católica, contou também com a adesão de movimentos sociais e sindicais que se juntam ao Grito dos Excluídos para barrar o avanço da “reforma” da Previdência que tramita no Senado.
Este Sistema na Vale: Vida em Primeiro Lugar
As lideranças do Sispumur, das Paróquias Santo Antônio e São Geraldo Majella, do MAM – Movimento Pela Soberania Popular da Mineração, do CASA – Centro de Agroecologia no Semiárido, do Levante Popular, do Movimento Vida Sim, Barragem Não, dos Movimentos de Mulheres e Estudantes e do STR de Guanambi usaram da palavra durante para manifestar a sua insatisfação com o processo de exclusão social no país.
Os crimes socioambientais cometidos pelas mineradoras motivaram a escolha do tema deste ano. O Movimento Vida Sim, Barragem Não participou ativamente do evento e destacou a luta contra a construção da Barragem de Rejeitos da Bamin acima do Açude de Ceraíma.
A manifestação foi encerrada com um grande abraço na principal praça do bairro Alvorada.
Fonte: Blog do Latinha